Se você passou mais de cinco minutos no TikTok, ou no X (antigo Twitter) nos últimos meses, já deve ter visto alguém dizendo que está “delulu”. A expressão viral virou mantra entre jovens para se referir a sonhos improváveis, paixões platônicas e uma certa fé exagerada no “vai dar certo sim”.

“Delulu”, uma forma engraçada de abreviar delusional (delirante, em inglês), virou sinônimo de sonhar sem limites. “Ele vai me responder, sim.” “Eu vou ser contratada pela Vogue.” “Meu salário esse mês vai triplicar.” “Selena Gomez vai me notar.” A ideia é: a gente acredita tanto, mas tanto, que uma hora acontece. E se não acontecer? Paciência, o meme rendeu.

Mas será que isso é só uma piada? Ou tem algo mais profundo por trás dessa trend? É aí que entra a Psicologia e o curso da FAINOR.

A verdade é que por trás do meme há conceitos bem reais. Um deles é o pensamento mágico, comum na infância e que, na vida adulta, pode ressurgir em momentos de insegurança ou desejo de controle. Outro ponto é o papel da imaginação na construção da autoestima, na motivação e até na forma como enfrentamos a realidade. 

Quando estamos “delulu”, pode ser que estejamos, na verdade, tentando acessar uma versão mais confiante de nós mesmos. Uma espécie de mecanismo de defesa estilizado e com trilha sonora de K-pop.

O problema é quando o delusional vira fuga constante, impedindo que a pessoa lide com frustrações, tome decisões realistas ou encare os próprios limites. A linha entre manter uma visão otimista e viver fora da realidade é tênue. E o papel do psicólogo é justamente ajudar as pessoas a encontrarem equilíbrio entre desejo, fantasia e o que é possível no aqui e agora.

No curso de Psicologia da FAINOR, os alunos são convidados a analisar fenômenos sociais, culturais e digitais como esse com um olhar crítico, empático e atualizado. As aulas promovem debates sobre comportamento, linguagem, identidade e saúde mental nas redes e como tudo isso afeta o modo como as pessoas se sentem, se veem e se relacionam.

Porque entender memes também é entender o mundo. E formar bons psicólogos hoje passa por compreender como a mente humana se adapta, se expressa e até se protege em tempos de excesso de informação, comparação e cobrança.

Ser “delulu” pode ser divertido, mas entender o que está por trás disso é coisa séria. Se você também é apaixonado por comportamento humano, emoções, mente e sociedade, vem pra Psicologia da FAINOR. Aqui a gente estuda o que move o mundo, até os memes.

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