Os alunos do curso de Psicologia da FAINOR realizaram um feito importante para a saúde mental e para a cidadania de Vitória da Conquista. Na manhã da última terça-feira (26), durante a Assembleia Geral do CAPS AD III, foi lançado o livreto “Não aceito que minha história vai terminar assim – Memórias de usuários do CAPS AD III”, organizado por estagiários da FAINOR sob supervisão da professora Ariana Santana.

O material reúne relatos de vida de usuários do serviço, fruto da oficina terapêutica “Minha história merece um livro”, realizada nos últimos meses como parte das atividades de cuidado e reinserção social promovidas pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

A publicação representa mais do que uma sensação de pertencimento para quem participa: é uma ação de valorização de narrativas frequentemente invisíveis no contexto da saúde mental. Diversos usuários afirmaram que se sentiram vistos e ouvidos, um passo essencial no processo de reabilitação e autoestima.

A gerente do CAPS, Thâmara Andrade, ressaltou a importância da iniciativa: “Quando cada usuário contou um pouco da sua história, ele pôde refletir também no seu processo de cuidado e, através disso, criar uma nova forma de viver.” A fala confirma que o livreto ajuda a dar visibilidade a trajetórias de vida marcadas por sofrimento, mas também por vontade de recomeço.

Para os estagiários da FAINOR envolvidos, a experiência foi de aprendizado profundo. “Foi uma experiência muito interessante, principalmente de aprendizado, porque por mais que nós tenhamos vindo aqui para o CAPS AD III como estagiários, para realizar intervenções, a gente muito mais aprendeu do que ensinou qualquer coisa”, disse o estudante de psicologia e produtor do livreto, Saulo Albert.

Além de acolher e dar voz aos usuários, o lançamento incluiu uma oficina de cidadania com o tema “Letramento Racial”, em alusão ao Novembro Negro. A proposta reforça a importância de discutir o racismo estrutural também dentro dos serviços de saúde mental, e a necessidade de garantir reconhecimento e dignidade a todos, independentemente de cor ou classe social.

O evento marcou mais uma demonstração do compromisso da FAINOR com a formação acadêmica que dialoga com as demandas da sociedade: unir técnica, sensibilidade e responsabilidade social. Essa ação concreta mostra como a Psicologia pode e deve atuar além dos muros da universidade, construindo caminhos de esperança e inclusão.

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