No dia 19 de maio, às 19h, no auditório 3 da FAINOR, acontece a palestra “Patologização e medicalização: o diagnóstico é o manicômio da atualidade?. O evento é gratuito, aberto ao público e reúne especialistas para discutir criticamente os impactos do uso excessivo de diagnósticos e medicamentos na saúde mental contemporânea.

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A medicalização da vida, quando comportamentos ou questões sociais são tratados como doenças, tem sido alvo de intensos debates nos campos da Psicologia e da Psiquiatria. A proposta da palestra é provocar reflexões sobre até que ponto a busca por diagnósticos pode reforçar estigmas, silenciar sofrimentos reais ou até mesmo substituir o cuidado humanizado por soluções imediatistas.

O encontro contará com a participação das psicólogas Thainá Sousa Campos e Thaís Teixeira Cardoso, além do psiquiatra Maurício Fábio Almeida Costa. Com trajetórias marcadas pelo compromisso ético com a saúde mental, os profissionais trarão experiências e perspectivas diferentes sobre os riscos da rotulação precoce, do uso indiscriminado de medicamentos e da fragilização dos espaços de escuta.

“Sob essa perspectiva, o diagnóstico seria um aprisionamento invisível e um gerador de ansiedade e demais acometimentos psicológicos – que podem ser prevenidos caso os profissionais da psicologia e psiquiatria estejam devidamente preparados para acolher, identificar e referenciar os pacientes”, explica o professor Uirá Vieira, supervisor da palestra. 

Essa é uma oportunidade para pensar caminhos mais humanos, éticos e plurais na forma de compreender e cuidar da saúde mental.

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